A confiança é um dos pilares mais sólidos das relações humanas, e a Bíblia nos ensina que a confiança deve ser construída com o tempo, através do conhecimento mútuo. Em Provérbios 3:5-6, a palavra nos orienta a “confiar no Senhor de todo o coração e não nos apoiarmos no nosso próprio entendimento”. A confiança em Deus se fortalece à medida que nos aprofundamos no relacionamento com Ele, aprendendo a Sua vontade e vendo Suas obras em nossa vida. Da mesma forma, em nossas relações com outras pessoas, a confiança é cultivada à medida que conhecemos mais profundamente quem elas realmente são, suas intenções e ações. Não podemos confiar em alguém sem antes entender seu caráter e suas atitudes.
Em João 14:9, Jesus diz: “Quem me vê, vê o Pai”. Aqui, Ele nos ensina que a confiança em Deus não é algo cego, mas é resultado de um relacionamento baseado no conhecimento e na experiência. Para confiar plenamente, é necessário conhecer as ações e palavras daquele em quem confiamos. Esse princípio se aplica igualmente aos relacionamentos humanos. Não podemos exigir confiança sem que haja transparência e comunicação. Quanto mais conhecemos alguém, mais seguros nos sentimos, pois podemos perceber suas intenções e perceber se elas estão alinhadas com nossos valores e necessidades. Esse processo de conhecer e compreender é o que nos permite confiar plenamente.
A confiança é, portanto, algo que precisa ser cultivado de forma intencional. Em Mateus 7:16, Jesus nos ensina a discernir as pessoas pelos frutos de suas ações: “Peloss seus frutos os conhecereis”. A confiança cresce quando vemos consistência entre o que alguém diz e o que ela faz, e isso só é possível quando há um verdadeiro conhecimento da outra pessoa. Da mesma maneira, nossa confiança em Deus cresce à medida que testemunhamos Suas ações em nossa vida e vivemos de acordo com a Sua palavra. O conhecimento profundo é a chave para construir uma confiança sólida, seja com Deus ou com o próximo, e isso requer tempo, paciência e disposição para entender o outro de forma genuína.